O ministro Luís Roberto Barroso participou como palestrante na abertura de um evento organizado pelo Instituto de Aplicação do Tributo (IAT), uma entidade focada no aperfeiçoamento do sistema tributário brasileiro.
O evento, que tinha como objetivo discutir temas relevantes do sistema tributário nacional, contou com o patrocínio de grandes empresas e bancos com interesses diretos em ações no Suprema Corte, incluindo Itaú, Ambev e Tim.
Após sua participação no congresso, o ministro Barroso retornou ao Rio de Janeiro utilizando novamente uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira). A decolagem ocorreu de um aeroporto particular em um condomínio de luxo em Trancoso, às 14h35.
A utilização de recursos públicos para o transporte de ministros do STF sempre gera debates, especialmente quando o evento tem relação com interesses privados de grandes corporações.
A ligação de Barroso com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do qual é aliado, contribui para um cenário de desconfiança, ainda mais com a crescente influência do STF em decisões políticas e econômicas.
É importante lembrar que a utilização de aeronaves da FAB deve seguir critérios rigorosos, priorizando o interesse público e evitando o uso para fins meramente privados ou de conveniência pessoal. O caso levanta questionamentos sobre a necessidade e a justificativa do uso do transporte aéreo oficial neste contexto.
*Reportagem produzida com auxílio de IA