O comando da PolĂcia Civil paulista anunciou nesta sexta-feira (14) a conclusão do inquérito que apurou o assassinato de VinĂcius Gritzbach, ex-colaborador e delator da facção PCC, executado a tiros no Aeroporto de Guarulhos, em novembro de 2024.
Segundo a polĂcia, o crime foi motivado pelo fato de o delator ter mandado matar dois aliados de lideranças do grupo criminoso na região metropolitana de São Paulo.
Seis pessoas foram indiciadas por envolvimento no assassinato, entre elas policiais militares.
Os trĂȘs primeiros estão foragidos. Os policiais estão presos no PresĂdio Militar Romão Gomes.
A PolĂcia Civil pediu a conversão da prisão temporĂĄria para preventiva. Mais duas pessoas foram indiciadas por ajudarem os criminosos na fuga.
Gritzbach era réu por homicĂdio e acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a organização criminosa PCC. No ano passado, ele havia assinado uma delação premiada com o Ministério PĂșblico, entregando o nome de pessoas ligadas à facção e também acusando policiais de corrupção.
Ele foi morto a tiros na ĂĄrea externa do Aeroporto de Guarulhos, no dia 8 de novembro de 2024. Câmeras de segurança gravaram a ação dos criminosos. Um motorista de aplicativo que estava trabalhando no local também foi atingido e morreu.
Até este momento, 26 pessoas jĂĄ foram presas por envolvimento no caso, sendo 17 policiais militares e cinco policiais civis. Outras quatro pessoas presas são suspeitas de ter alguma relação com o homem que foi apontado como integrante da facção criminosa e que teria atuado como "olheiro" no dia do crime.
Segundo a PolĂcia Civil, um valor milionĂĄrio foi oferecido pelos traficantes para o pagamento da execução do delator. Os valores exatos são apurados em um segundo inquérito sobre a rede de apoio ao crime.
Fonte: AgĂȘncia Brasil